Por desconhecimento, vaidade ou quixotismo, há quem veja no Conselho Superior do MP os moinhos contra quem tem de lutar, em nome de uma legitimidade obtida e periodicamente renovada em comícios de classe.
Apoiado numa ideia de representação jacobina dos pares, o arauto do voto de vencido é uma espécie de metrosexual que exacerbadamente cultiva a imagem de falso rebelde, rapidamente esgotada na elaboração da respectiva declaração. Nesta, reafirma o seu sentimento corporativo, de nulo valor no órgão em que a profere, mas muito valorizada no sindicato a que pertence.
O voto de vencido é o voto de derrotado, é o voto de quem não conseguiu ou nem sequer tentou convencer o Conselho. É o mesmo que o MP pedir a condenação do arguido, obter a absolvição e ainda se orgulhar disso – nada tem de corajoso!
O trabalho no CSMP é um trabalho de consensos, de avanços e recuos, de persuasão individual e colectiva. Mais vale negociar uma abstenção num ponto, do que perder toda a razão e crédito nos vindouros. Claro que para perceber isto, é necessário ter a maturidade e a experiência necessárias para ultrapassar a crise da adolescência política e do deslumbramento pacóvio pelo poder que lhe foi depositado.
Não prometo, pois, dar votos de vencido - prefiro dar votos de vencedor. Para isso, é preciso fazer o trabalho de casa, falar e reunir com os restantes membros do CSMP, saber apresentar as questões de forma independente e descomprometida, preparar bem as sessões, negociar soluções e sobretudo ter a noção de que sem realizar o esforço de alcançar posições unidas e consensuais no CSMP, o papel deste será nulo e outros preencherão este espaço deixado vazio, expandindo as suas competências.
Apoiado numa ideia de representação jacobina dos pares, o arauto do voto de vencido é uma espécie de metrosexual que exacerbadamente cultiva a imagem de falso rebelde, rapidamente esgotada na elaboração da respectiva declaração. Nesta, reafirma o seu sentimento corporativo, de nulo valor no órgão em que a profere, mas muito valorizada no sindicato a que pertence.
O voto de vencido é o voto de derrotado, é o voto de quem não conseguiu ou nem sequer tentou convencer o Conselho. É o mesmo que o MP pedir a condenação do arguido, obter a absolvição e ainda se orgulhar disso – nada tem de corajoso!
O trabalho no CSMP é um trabalho de consensos, de avanços e recuos, de persuasão individual e colectiva. Mais vale negociar uma abstenção num ponto, do que perder toda a razão e crédito nos vindouros. Claro que para perceber isto, é necessário ter a maturidade e a experiência necessárias para ultrapassar a crise da adolescência política e do deslumbramento pacóvio pelo poder que lhe foi depositado.
Não prometo, pois, dar votos de vencido - prefiro dar votos de vencedor. Para isso, é preciso fazer o trabalho de casa, falar e reunir com os restantes membros do CSMP, saber apresentar as questões de forma independente e descomprometida, preparar bem as sessões, negociar soluções e sobretudo ter a noção de que sem realizar o esforço de alcançar posições unidas e consensuais no CSMP, o papel deste será nulo e outros preencherão este espaço deixado vazio, expandindo as suas competências.
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